sábado, 30 de novembro de 2013

Chique

O QUE É MESMO SER CHIQUE?
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.



Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio. Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

Chique mesmo é parar na faixa de pedestre. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos!

Puxe o fio de volta..

Puxe o fio de volta...
...com ele retornado, vem a catarse, a síntese, o estar plena, por inteiro.

Os fios da nossa vida - por SoniaWeil

Toda vez que amamos uma pessoa lançamos, por assim dizer, um fio de nossa energia sobre ela, o que cria uma conexão viva entre os dois campos vibratórios, mesmo à distância. Dessa forma, "sentimos" quando ela não está bem ou quando pensa em nós intensamente.
Projetamos esse fio de conexão também sobre os amigos, as pessoas que gostamos, os projetos que temos; toda vez que nos identificamos com alguém e alguma coisa, lançamos nela uma parte de nossa energia, criando o vínculo.

Da mesma forma, quando odiamos alguém ou temos medo de algo, também nos ligamos energeticamente, mesmo sem querer. Quantas vezes ouvimos falar de pessoas que durante anos e anos ficaram presas entre si pelo ódio, sempre realimentado, sem conseguir seguir adiante na sua vida...
As situações mal resolvidas no passado formam muitas vezes uma rede de fios que carregamos nas costas (à imagem dos cães que arrastam na neve os trenós nos países gelados ) - continuamos arrastando as lembranças e culpas pela vida afora - e empenhando tanta energia nisso que pouco sobra para estarmos disponíveis para o presente. Ficamos, literalmente, amarrados ao passado.

Vivemos, assim, em meio a uma rede de fios que nos liga às pessoas, situações, ideais, medos, lembranças e esperanças.

Esse vínculo pode ser muito prazeiroso em certas situações, como quando amamos; mas quando o contato termina, muitas vezes sentimos que "uma parte de nós" ficou com o outro. Embora estejamos nos referindo aos sonhos e expectativas, isso ocorre realmente em termos energéticos.

É necessário "puxar o fio de volta", resgatar a energia que ficou prjetad sobre o outro, e Integrá-la novamente em si mesmo. Voltar a estar inteiro.


O perdão é uma forma de fazer isso. Ao perdoar o outro, abrimos mão de toda expectativa lançada sobre ele e com isso trazemos de volta toda a nossa energia que com ele estava - seja sob a forma de amor, mágoa, raiva ou desejo de vingança. Ao liberar o outro, nos libertamos também.


Da mesma forma, ao resolvermos internamente alguma situação do passado - aceitando as coisas da forma como aconteceram, mesmo que não tenha sido da maneira como esperávamos - recebemos de volta a energia lá investida e que até aí estava paralisada.

Ao fazer isso, fecha-se a brecha, e nos tornamos mais completos novamente. O que o outro faz não nos afeta mais. O que aconteceu é passado. Nos tornamos mais atentos ao presente. E, principalmente, mais disponíveis para a vida.
fonte: http://portaabertaouimprensalivre.blogspot.com.br/2010/12/puxe-o-fio-de-volta.html - 

LINGUAGEM DO SILÊNCIO


Há silêncio que cura e que faz adoecer, há o que é fruto de amor e o que é fruto do ódio.

LINGUAGEM DO SILÊNCIO
Há silêncio e silêncio, carregando cada um sua própria singularidade, linguagem, propósitos e resultados. Há o silêncio altruísta e o egoísta, o que fecha e o que abre, há o que constrói e o que destrói, o que abençoa e o que amaldiçoa, há o que gera paz e o que perpetua o ódio. Há silêncio que cura e que faz adoecer, há o que é fruto de amor e o que é fruto do ódio.

Assim como há roupas para diversas ocasiões, vinhos propícios para diferentes pratos e copos para diferentes vinhos, há também silêncio com os mais variados propósitos e significados, oscilando entre o elegante e o inconveniente, entre os que geram benefícios e os que são nocivos.


Silêncio Sábio, ou motivado pela prudência.
É utilizado quando se percebe que os ânimos encontram-se exaltados, a descompensação se faz presente, o complexo assumiu a posse da consciência, a ira cegou a razão, a lucidez foi apagada, o ego encontra-se divorciado do Eu. Nestas circunstâncias, manifesta sabedoria quem se refugia em amoroso silêncio até que a "tempestade" passe, entendendo que "não havendo maldizentes cessa a contenda". Sabe que muito mais útil do que ter razão é ter bondade; mais importante do que um argumento forte é um coração manso.


Silêncio acolhedor, quando face à dor do semelhante.
Causado por perdas humanas ou materiais, evita-se argumentar, comparar, justificar, explicar ou aconselhar, restringindo-se a estar perto, em silêncio, esvaziado das pretensas verdades, totalmente disponível, para sentir e ouvir o que o outro experiencia. O silêncio acolhedor abre espaço em nós para que o outro se refugie. Nestas circunstâncias, um olhar encharcado de ternura, um abraço cheio de compaixão, estar presente de corpo e alma, é puro alento.

O silêncio extasiado.
Quando, diante do que encanta e arrebata, quedamos em reverente silêncio, em prostração de espírito e de alma. Silêncio que nos assalta diante do mistério da vida e da morte ou da magia da Criação.
Silêncio que relativiza todas as vozes e faz cessar todos os argumentos, ao sentir no coração a presença divina, ao ouvir na alma a voz de Deus, quando na mística da fé contemplamos o Eterno Mistério.

Silêncio imposto.
Quando pelo uso da força cala-se a voz do mais fraco, do injustiçado, do discriminado, do oprimido, do marginalizado. Silêncio imposto pelo medo, gerado pelas armas do poder econômico, político e religioso que perpetuam a escravidão, a repressão, a culpa, o julgamento e a condenação. Silêncio de quem se tirou a voz e a vez.


Silêncio conivente.
De quem se deixa calar por benefícios injustos, de quem possui a consciência estuprada pelo ganho ilícito. Silêncio comprado, fruto do desavergonhado diálogo entre o corruptor e o corrupto. Tem a verdade como mercadoria de troca onde o que é direito é silenciado em benefício da ganância; quando diante da oportunidade ilícita sobressai a falta de caráter e "vende-se a alma ao diabo".

Silêncio covarde.
Quando diante da maldade, da corrupção, do estelionato, do desmando e da injustiça praticada nos domínios familiar, econômico, político e religioso, opta-se por manter-se a "língua presa" no céu da zona de conforto na qual medrosamente se abrigou. O silêncio covarde é o silêncio da omissão, aonde o maior dano não vem só dos malfeitores, mas também e sobretudo dos cidadãos de bem que se mantém omissos.


Silêncio que fere.

É silêncio motivado pelo ódio, pela indiferença, pelo sentimento de vingança, pela incapacidade de perdoar, de acolher e de amar. Neste aspecto, lembrando Rodovalho, "o silêncio é um recado. É a pior carta que alguém pode enviar para o outro." Tal silêncio é capaz de infernizar e produzir enfermidade em quem o protagoniza, podendo ainda causar muito sofrimento ao alvo da aridez de tal comportamento.

Habilidades

As habilidades, aptidões e atitudes necessárias para industrializar a Terra não são necessariamente as mesmas que vamos precisar para curar suas chagas e para estabelecer economias e comunidades sustentáveis. Os grandes desafios ecológicos requerem uma alteração das matérias, do sistema e dos objetivos do ensino, em todos os níveis. Para construir uma ordem mundial sustentável, precisamos desmontar o frágil andaime de idéias, filosofias e ideologias que constituem o currículo escolar moderno. David Orr - professor titular de Pedagogia na Faculdade de Oberlin, Ohio, EUA – já dizía –nos (in Resurgence nº 160, outubro de 2003) que isso requer cinco medidas.

Primeira - É necessário que tenhamos um conceito mais amplo da ciência e de um raciocínio mais abrangente, que una o conhecimento empírico às emoções que nos fazem amar e, às vezes, lutar. Não podemos separar a mente ou o corpo do contexto ecológico e emocional.

Segundo - precisamos desafiar a presunção contida no currículo oculto, que entende que: o domínio da natureza pelo homem é bom; uma economia de mercado crescente é natural; todo conhecimento, independente de suas conseqüências, é igualmente valioso; e o progresso material é um direito inalienável nosso . Nos tornamos incapazes de resistir à sedução da tecnologia, do conforto e do ganho imediato.
Terceiro - precisamos reconhecer o fato de que o currículo moderno ensina muito sobre individualidade e direitos, mas pouco sobre cidadania e responsabilidade. A emergência ecológica somente pode ser resolvida quando um número suficiente de pessoas adquirir uma idéia mais ampla do que significa ser cidadão. É preciso que ela venha a significar o uso feito da terra, das florestas, do ar, da água e da vida selvagem. Abusar dos recursos naturais, desgastar o solo, destruir a diversidade natural, desperdiçar, tomar mais do que o necessário ou deixar de repor o que foi usado é mais do que antiético, é imoral!


Quarto - precisamos questionar o conceito, amplamente difundido, de que nosso futuro é de constante evolução tecnológica e que isso é bom. A fé na tecnologia permeia todo o currículo, aceitando cegamente a noção de progresso. Esse fundamentalismo tecnológico precisa ser questionado. As mudanças tecnológicas estão nos levando para onde queremos? Qual é o efeito da tecnologia sobre nossa imaginação, em questões sociais, éticas e políticas? E qual é o seu efeito ecológico? Pesquisas realizadas nas melhores universidades do mundo dão conta de que contraria às nossas reais necessidades, que estão relacionadas ao espírito.

E ainda um quinto desafio! A Educação Ecológica exige, antes de mais nada, a reintegração da experiência no ensino, indispensável ao raciocínio. O campus universitário deveria servir como laboratório para o estudo de alimentos, energia, materiais, água e saneamento. O novo currículo precisa ser organizado para desenvolver conhecimento ecológico e habilidade prática.

David, acha que precisamos ir ainda mais longe, unindo as disciplinas. “Para tanto, sugiro que dediquemos parte do currículo, em todos os níveis, ao estudo de um aspecto ou lugar do nosso meio ambiente — um rio, montanha, vale, lago, solo, pântano, determinado animal, pássaros, o céu, a orla marítima ou até mesmo uma pequena cidade. Um curso sobre o rio local poderia começar com uma viagem rio abaixo, para colocar os alunos frente ao objeto do estudo. Depois poderiam escolher diferentes aspectos do rio para estudar: sua evolução, como foi povoado, a ecologia, os peixes e a vida aquática, os efeitos da poluição, as leis que governam o seu uso, e assim por diante. O curso termina com outra viagem, enquanto os alunos descrevem o que aprenderam”.

Além de reduzir o impacto sobre o meio ambiente, as instituições de ensino poderiam usar suas verbas para ajudar a economia local e regional. Se o jovem compreende como o mundo funciona em um sistema integrado e por que esse conhecimento é importante para seus objetivos e seu estilo de vida, ele vai saber também como conseguir uma economia sustentável.

Defensores do currículo convencional acreditam que o domínio de uma disciplina, oferecendo conhecimento especializado, é um fim em si. Há necessidade de revertermos essa prioridade para colocar o conhecimento dentro de um contexto ecológico específico, engajando todos os sentidos dos alunos, não apenas sua inteligência, para que se apaixonem pelo mundo natural.


Os alunos deveriam ser estimulados, antes de mais nada, a descobrirem a sua vocação: aquilo que lhes desperta a paixão, o que realmente gostariam de fazer. A vocação indica o que queremos fazer de nossa vida! A carreira é um plano friamente elaborado para obter segurança e um pouco de “prazer”.! A carreira é um teste de QI; a vocação é um teste não somente da inteligência, mas também de sabedoria, caráter, lealdade e força moral. A pessoa sempre pode achar uma carreira dentro de sua vocação. É muito mais difícil encontrar, ao longo da vida, uma vocação na carreira. Pensem nisto professores, e acreditem firmemente que só através da Educação conseguiremos um mundo mais fraterno e igualitário.

sábado, 16 de novembro de 2013

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO

CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO
Fonte:http://portaabertaouimprensalivre.blogspot.com.br/2012/02/carta-de-abrahan-lincoln-ao-professor.html

Caros leitores,
Recebi de um amigo por email este valioso texto, ricamente ilustrado e formatado em power-point, cujos créditos coloco no final. Mesmo tendo sido escrito em 1830, não perdeu em absoluto a sua atualidade, levando-se em conta o que preconiza a Ética, a boa Educação e a Psicologia. Publico-o em meu blog porque me coaduno com as idéias nele expressas. Minha educação foi pautada por esses valores e posturas, tanto em casa, como no colégio de freiras que estudei e nas escolas e universidades públicas e privadas, por onde passei. Infelizmente os tempos são outros e raramente a gente vê uma criança ou jovem e mesmo professores darem valor a eles. Em tempos de BBB e da lei de Gerson, a hora é de levar vantagem em tudo ... Tristes tempos!Gladis Maia


"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.



Ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.



Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.



Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.


Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.



Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.


Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.



Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.



Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“

Abraham Lincoln, 1830 -CRÉDITOS DA FORMATAÇÃO  maricarusocunha@pranos.com.br   www.pranos.com.br